Vídeoblog sobre empreendedorismo

Para quem anda não sabe estou produzindo um vídeoblog cujo enfoque é dar uma dica de livro toda segunda-feira e ao longo da semana falar sobre assuntos relacionados ao mesmo.

5 dias por semana falando sobre empreendedorismo de uma maneira simples e de fácil compreensão.

Ficou curioso? Basta acessar http://victorsantos.com.br

 

Santa Inovação

Se existe um assunto no mundo do empreendedorismo que se faz presente em tudo quanto é lugar, esse assunto é a inovação.
Já perdi as contas de quantas vezes escutei ou li o jargão “é preciso inovar”. Todo mundo fala sobre a santa inovação, mas ninguém fala de fato o que isso realmente significa.
Tenho certeza que você já deve ter lido por aí que inovação está em tudo e que não é algo somente relacionado a uma nova tecnologia, um produto ou serviço novo. Isso me faz perguntar: se a inovação está em tudo, até nas pequenas coisas, não é de se pensar que todos nós somos grandes inovadores?
Para mim, inovar signifca ver o mundo com outros olhos.
Atualmente, criar um produto ou serviço que melhore a vida das pessoas é inovar. Criar um processo que faça a sua empresa se tornar mais produtiva é inovar. Criar um ambiente de trabalho que promova o pleno bem-estar dos funcionários é inovar. Escolher um modelo de negócio que proteja o planeta é inovar.
O processo de inovação é algo mutante e de acordo com os meus cálculos essa roda nunca irá parar de rodar. O que hoje é inovador, amanhã não será. Por isso, quando falar em inovação procure enxergar o mundo com outros olhos.

Não basta ter a ideia

“Ideias valem um centavo a dúzia”

Essa celebre frase resume bem o que eu quero falar hoje aqui no blog, mas para não ser muito econômico nas minhas palavras irei explicar melhor o ponto de vista que quero compartilhar com vocês.

Vocês, assim como eu, devem conhecer uma porção de gente que possuem ideias muito bacanas, mas que nunca transformam seus pensamentos em algo concreto. Por outro lado, vocês também devem conhecer muitas pessoas que possuem ótimas ideias, fazem todo um planejamento, mas param exatamente nesse ponto. Por que isso acontece?

Ter uma boa ideia é apenas um pequeno pedaço de todo um processo que deve culminar no grande momento em que você vai vender a sua ideia para alguém capaz de colocar muito dinheiro no seu negócio. Mas como vender uma ideia?

Elaborando grandes apresentações! Vejam só o exemplo de Steve Jobs. Sempre que a Apple vai lançar um novo produto, o mundo entra no “campo de distorção de Steve Jobs” e reverencia mais uma inovação tecnológica que a empresa da maça lança no mercado. Conclusão? Sucesso de vendas!

Steve Jobs tem grandes produtos em mãos quando vai se apresentar e acredito que você tenha uma grande ideia na cabeça e no papel (em um bom plano de negócio, eu espero), por isso a comparação.

Aprenda a elaborar grandes apresentações para encantar quem quer que seja, pois não basta ter a ideia, é preciso saber vendê-la!

No post abaixo você encontra uma preciosa dica de leitura.

Dica de Leitura: Faça como Steve Jobs

Sou suspeito para falar sobre qualquer coisa relacionada a Steve Jobs, pois sou fã desse grande empresário, mas quando o assunto é vender um produto ele é genial!

Se você nunca teve a oportunidade de ver uma das apresentações de Steve Jobs a primeira coisa que deve fazer é procurar no Youtube e ver com os próprios olhos porque ele é considerado um dos mais extraordinários palestrantes no mundo corporativo.

Por outro lado, se você já viu um desses vídeos deve estar louco para entender como ele consegue fazer aquilo, não?

É justamente aí que entra essa magnífica obra, cujo título é Faça como Steve Jobs. O livro é praticamente um roteiro sobre o que você deve fazer e como deve fazer para que sua apresentação seja digna de aplausos.

“Em Faça como Steve Jobs, o especialista em comunicação Carmine Gallo esclarece o magnetismo do líder mais admirado do mundo, destrinchando cada momento de suas apresentações em técnicas simples que você pode aplicar imediatamente”

Pesquisei o preço e está em conta na Saraiva.

É preciso ter uma visão

Como e onde você acha que sua empresa estará daqui a, digamos, 5 anos?! Ela continuará exatamente no mesmo lugar ou vai crescer sem parar?
Muitos empreendedores possuem os chamados “negócios de estilo de vida”, ou seja, trabalham para poder levar uma vida tranquila, mas não almejam um crescimento demasiado. Já outros querem negócios que mudem o mundo ou que dêem sua parcela de contribuição nesse sentido.
Há algo errado em querer ter um negócio de estilo de vida? Não! Há algo errado em ser ambicioso e querer transformar sua empresa numa gigante? Não! Tudo depende dos caminhos que você quer que sua empresa percorra e a isso dá-se o nome de visão.
Não importa o tipo de empresa que você quer fundar ou o setor em que quer atuar, mas importa muito o que você quer que aconteça.
Saber o que se quer do futuro nos ajuda a planejar nossas ações no presente e isso faz toda a diferença.
Sem uma visão clara não há razão para se desenvolver uma estratégia, os objetivos se tornam vazios, as metas perdem o sentido e o planejamento vira uma bússola quebrada. Que tipo de empresa consegue sobreviver assim?
E aí? Como e onde você acha que sua empresa estará daqui a 5 anos?!

Medo da concorrência?

Você já reparou como tem gente por aí que não pode ouvir a palavra concorrência que já começa a se coçar?
Particularmente falando, acho que a concorrência é sempre bem-vinda, pois, querendo ou não, ter alguém com quem competir obriga você a buscar, constantemente, melhorar seus processos e servir cada vez melhor seu cliente.
Claro, claro… ter um negócio onde você é soberano e os seus clientes adoram o seu produto ou serviço é o sonho de todos nós, mas está para nascer a empresa que passará pela Terra sem ter com quem e com o que se preocupar.
A concorrência nos obriga a fazer melhor amanhã o que fizemos hoje e isso, para mim, é maravilhoso.
Obviamente que existem ressalvas a se fazer sobre o tema concorrência, mas apenas quando ela é desleal. Neste caso o Ministério da Concorrência adverte: Jogar sujo afunda a empresa.
Não conheço uma empresa que tenha jogado sujo e que tenha vivido para contar a história.
Olhar para os seus concorrentes é importante, mas você não deve gastar a maior parte da sua energia tentando desvendar os seus segredos, pois no jogo de quem faz melhor, ganha aquele que consegue enxergar além do seu vizinho.

Troca de Experiência com Edmour Saiani

Empreendedor: Edmour Saiani
Experiência: Foi executivo da CTA, Kodak, Johnson & Johnson, Santista Alimentos, Pepsi e Diretor na Next, Folia, Mesbla, Nacional Seguros e J. Macêdo.
Atualmente: sócio-diretor, consultor e palestrante da Ponto de Referência e sócio da Mondo Sommerso, Pet Shop. Autor dos livros Loja Viva – Senac (2001) e Ponto de Referência -Pearson (2004).
Empresa: Ponto de Referência

MPE – O que levou você a querer empreender?
Edmour: Sempre quis ter um negócio… adorava ser empregado e tinha 3 filhos para criar. Meu primeiro filho nasceu quando eu tinha 22 anos. Ser empreendedor com filho e sem pai rico é coisa pra quem tem sangue frio. Eu não tinha. Fiz minha carreira profissional procurando companhias onde eu pudesse exercer meus valores e a competência que eu tinha com liberdade. Mudei muito mais que os caras da minha geração. Não valorizei nunca ter tempo de casa se à noite, no travesseiro, minha cabeça não ficava confortável. Tentava mudar a companhia. Se não conseguia mudava de companhia. Até que percebi nos meus 3 últimos ciclos de companhias, cada um com um ano e meio, que eu já não servia para elas. E, num ato de indignação, na saída da última, abri a minha.
MPE – Que tipo de planejamento você fez antes de executar sua ideia?
Edmour: Antes de abrir minha companhia atual abri uma loja. Que foi o primeiro exercício de empreendedorismo. Mas desde lá percebi que o meu negócio seria consultoria ou treinamento. Não ter uma loja. Então a loja é da minha esposa. O que planejei foi que 5 anos antes de abrir a Ponto de Referência – que antes era ConceitUAU – foi numa pasta de computador que abri e fui colocando todos os modelos que pratiquei de liderança, marketing, serviços. Fui acumulando, juntando. Chamei a pasta de Freedom.
MPE – Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou durante o planejamento e a execução? E como superou?
Edmour: Tinha 6 meses de custo fixo como reserva financeira. E a promessa da Martha, minha mulher, de que se precisasse ela me ajudaria. Mas tinha muita gente com quem trabalhei que gostava do jeito que eu trabalhava e me contratou. Muitos Jorges. Nasci no dia dele e, coincidência ou não, foram os Jorges que me deram oportunidade. Jorge Fortes, Schreurs, Siffert, Gerdau, Garcia. Fui tirando as ferramentas da pasta Freedom e aplicando. E deu muito certo. Nunca ganhei menos do que ganhava como executivo. Anos mais tarde num projeto “pré-fixado” em época de inflação, quase fui à falência. Nada difícil para quem não é capitalizado. Mas a partir de uma venda extra de férias para a Castrol do Jorge Fortes, trabalhamos que nem loucos e recuperamos a vida.
MPE – Que lições você tirou do seu primeiro empreendimento?
Edmour: Da loja, que não conseguiria trabalhar em loja. Jamais. Não é meu campo de conhecimento. Ao contrário da Martha que é lojista de corpo, alma, cabeça e coração.
MPE – Que conselho você daria para quem está começando?
Edmour: trabalhe muito. Sempre. Faça o que você gosta, aí parece que você está brincando, não trabalhando. Não planeje custos fixos. Tente não ter. faça alguma coisa que ninguém ainda faz. O ramo de atuação que escolhi há 15 anos atrás ainda é inovador. Gestão Estratégica de Atendimento??? Quem faz? Nós. Tem Cliente que demora a entender o que fazemos mas se você não tiver que explicar muita gente já faz o que você faz.

Teste sua ideia

Testar a ideia! Está aí algo que todo empreendedor deve fazer, mas na maioria das vezes não o faz. Estou certo de que o pensamento “vão roubar minha ideia” é o maior responsável por isso.
Tudo bem! Temos o exemplo do Facebook bem fresquinho na mente devido ao filme A Rede Social, mas cá entre nós, achar que todo mundo está disposto a “roubar” sua ideia é um pouco de exagero, não?
Pare para pensar na seguinte questão: Será que entre mais de 6 bilhões de pessoas você foi o único a ter esse insight?
Ter uma grande sacada é apenas a ponta do iceberg, pois o diferencial está na capacidade de execução. Do que adianta ter uma grande ideia se você nunca colocá-la em prática?
Obviamente você não sair por aí compartilhando o que anda pensando com um futuro concorrente (pelo menos essa é a minha opinião), mas ouvir sugestões, críticas e conselhos de pessoas que você sabe que pode confiar e que, principalmente, podem e devem te alfinetar, é crucial para o desenvolvimento e lapidação da sua ideia.
Teste sua ideia, melhore-a e execute-a. Tenha isso em mente e faça!

Dica de Leitura: A Arte da Guerra

Confesso que no primeiro momento em que abri o livro e comecei a leitura fiquei um pouco perdido. Esperava um livro como tantos outros onde a história é desenrolada em longas dissertações, mas A Arte da Guerra possui uma característica única.
Um livro dividido em capítulos e capítulos divididos em tópicos como se fosse um grande manual sobre estratégia.
Eis aqui o que você pode esperar desta obra que te levará a pensar na estratégia perfeita:
“A Arte da Guerra é um dos maiores tratados de estratégia de todos os tempos. Um livro útil para o homem de negócios, militar, ou para qualquer pessoa empenhada em vencer na vida. Escrito pelo general chinês Sun Tzu, a partir do resultado de sua experiência em suas campanhas, que foram as mais variadas.
Para os dias de hoje, os princípios de A Arte da Guerra podem ser aplicados, não apenas nas táticas militares, mas também em quase todos os setores da atividade humana.
Os ensinamentos aqui contidos alcançam todos os seres humanos empenhados na batalha diária para o sucesso na luta contra os oponentes do cotidiano moderno, sejam eles colegas de trabalho, concorrentes, chefias, entre outros.
Sun Tzu dizia que A Arte da Guerra é de total importância para o Estado; podemos dizer que, para os dias de hoje, A Arte da Guerra é vital para o indivíduo.”

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Resumindo toda a operação

Ah, o Plano Operacional! A fase do planejamento em que todo empreendedor tem que queimar a mufa para imaginar e idealizar como tudo, absolutamente tudo, irá funcionar.
Todos os itens são importantes em um plano operacional, mas eu diria que existe um item específico que deve receber atenção especial: o resumo da operação.
Basicamente falando, o resumo da operação vai cobrir de cabo a rabo como as engrenagens da empresa irão funcionar, independente se você vende um produto ou um serviço.
Descrever o funcionamento de uma empresa que ainda não existe exige a capacidade de pensar e imaginar como o processo deverá acontecer, etapa por etapa, e isso meus amigos, definitivamente, não é uma tarefa simples.
Uma maneira de facilitar um pouco as coisas nesse momento do planejamento é reunir informações oriundas de diversas fontes. Analisar potenciais concorrentes para entender como eles fazem e conversar com empresários do setor são sempre boas opções. No entanto, devo ressaltar aqui que é fundamental haver um toque particular do empreendedor nos processos da futura empresa.
Divida o resumo da operação em etapas e procure detalhar cada uma como se fosse um manual. Isso lhe dará a possibilidade de sempre fazer alguns ajustes o que, na minha opinião, sempre é bem vindo.
Mão à obra e qualquer dúvida, é só chamar!